O segundo semestre de 2017 promete lindas emoções na minha vida. O reboot de
IT – A Coisa será lançado. Finalmente vou a um show do Sigur Rós (e no Brasil). Ingressos pra Comic Con Experience comprados para o evento de dezembro. E vem aí o
prelúdio de Life is strange.
Quando escrevi sobre o jogo no ano passado, não tinha muita noção de que hoje sentiria uma leve vergonha do título que escolhi pro texto: "
Tô na bad por um jogo de videogame", sugerindo que é estranho em algum nível se emocionar com um, meu Deus, JOGUINHO. Pois arrisco dizer que,
se Life is strange fosse um filme, e não um jogo, eu não teria me envolvido da mesma forma. E é por causa desse envolvimento, que está durando mais ou menos sete meses, que publico este post repleto de ansiedade
e fogo no.
Lançado em 2015 pelo estúdio francês DONTNOD e distribuído pela Square Enix, ele foi um
sucesso inesperado de crítica e público numa época em que a empresa desenvolvedora andava mal das pernas. Depois de
alguns NAVGTR Awards, um BAFTA, a criação de um fandom gigantesco, memes maravilhosos, ship wars e muita fanfic e fanart pra matar as saudades e não deixar Chloe & Max morrerem em nossas memórias, eis que, na E3 deste ano, foi anunciado o
lançamento de Life is strange - Before the Storm para o próximo
31 de agosto. A internet explodiu, e com razão, já que dias antes os rumores de um novo jogo rondavam os fóruns quando um usuário vazou
art concepts.
Uma semana depois desse anúncio, muitas informações se desencontraram, teorias vieram à tona e, ainda há (acredito que até o fim do lançamento)
desconfiança por parte dos fãs quanto à qualidade narrativa de Before the storm. O jogo focará na personagem da Chloe com 16 anos e em como ela iniciou sua amizade com a Rachel – o grande mistério do jogo original, algo que sempre foi muito especulado por nós. Portanto, surge a inevitável pergunta:
será que mostrar justamente isso pode, de alguma forma, estragar parte da essência de Life is strange? Mesmo jogando o game duas vezes, Rachel permanece uma incógnita pra mim, e talvez eu queira que continue assim, rs. Talvez eu tenha medo de gostar dela.
#pricefieldforever Particularmente, estou convivendo com sentimentos conflitantes. Ao mesmo tempo que estou com uma forte sensação de algo "não oficial" (como apenas uma visão sem marca registrada de como se deu o relacionamento entre as personagens), o hype bateu forte mesmo assim e não vejo a hora de me emocionar com o jogo.
Por isso, enquanto agosto não chega, a gente põe na balança alguns pontos relevantes sobre esse novo contexto: