Como é bom já ler livro de mozão Stephen King no começo do ano! (mozão no sentido de leitura boa, né, porque eu num garrava ele jamais.)
Revival foi lançado no final de 2014 e traz uma história que perpassa os mais de 50 anos da vida de Jamie Morton e seus encontros quase predestinados com o reverendo Charles Jacobs. Aos 6 anos, quando ainda morava em uma cidadezinha da Nova Inglaterra, Jamie se torna um grande amigo do jovem reverendo, que voltou a entusiasmar os cristãos locais com seus sermões contagiantes. No entanto, depois que uma tragédia o faz ser expulso da comunidade, passam-se muitos anos até que os destinos de ambos se cruzassem novamente: com trinta e poucos anos e viciado em drogas, um Jamie rockstar reencontra o então ex-reverendo, que revela estudar uma tal de eletricidade secreta capaz de curar as mais enfermas das pessoas. Capaz de renascê-las.
A sinopse parece não dizer muito? É, talvez. Revival nos transporta para uma história que se passa ao longo de mais de décadas, nos fazendo acompanhar de perto as transformações da vida de Jamie, o protagonista e narrador; e nem preciso dizer DE NOVO o quanto Stephen King tem um talento especial pra isso, né? Ele é capaz de tornar qualquer merda interessante de ler, e é por isso que Revival nos prende a cada página. Não, não por ser uma merda, pelamordedeus!, mas é que ação mesmo, do tipo que seus zóio arregala de ansiedade, você só vai encontrar lá pelo fim do livro.